Como eu disse no post passado, na semana que vem, mais especificamente 10 de Agosto, começa a Semana do Programador Profissional, um evento gratuito onde o Renzo vai mostrar o passo a passo para ter acesso a um mercado que paga altos salários e possui milhares de vagas em aberto.
Enquanto a SPP não começa, o Renzo está fazendo, diariamente em seu perfil no Instagram, lives que abordam assuntos referentes à construção de uma carreira como programador, de uma maneira mais genérica.
Para quem não sabe, eu sou o responsável pelo marketing do Python Pro. Pelo fato de ocupar esta posição, parte do meu trabalho é definir as pautas e linhas editoriais dos conteúdos que produzimos. Esta sequência de lives diárias é um exemplo desses conteúdos.
Sempre focamos os nossos conteúdos complementares em temas que envolvam geração de valor, afinal, tanto eu como o Renzo acreditamos fortemente que essa premissa é a fonte para desenrolar a vida e prosperar, de um modo geral.
Durante este processo de pesquisa, que é praticamente uma rotina semanal, eu comecei a perceber uma característica dos tempos em que vivemos: Hoje, por incrível que pareça, no Brasil de 2020 em meio a uma pandemia, vivemos um momento de abundância de oportunidades para prosperarmos.
Deixa eu te falar mais sobre isso…
Entendendo o Brasil de 2020
Parte do meu trabalho como redator publicitário na Python Pro é criar discursos de venda que tenham embasamentos sólidos. Contra números não há argumentos, portanto, nada melhor do que usar dados e pesquisas para embasar nossa venda. Partindo desta premissa, resolvi usar o mesmo artifício para embasar meus argumentos neste artigo.
Então, vamos lá…
Na Europa, quase metade dos alunos se formam no ensino profissional de nível médio. O número chega a 63% no Reino Unido. No Brasil, este número é de apenas 8%. Ou seja, 92% dos brasileiros não recebem educação técnica e capacitação profissional em sua formação como adulto.
Ainda falando de educação, o brasileiro lê, em média, menos de três livros por ano. Provavelmente a causa para um número tão pequeno seja a baixa capacidade de leitura do Brasileiro médio. Segundo pesquisas, 30% dos brasileiros são analfabetos funcionais. O que isso significa? Significa que 30% da população brasileira só consegue localizar informações explícitas em textos curtos e familiares.
Mas e os outros 70%? Deles, 42% da população se enquadra no nível elementar de letramento, 23% está no nível intermediário e 8% está no nível proficiente. Isso significa que 42% dos brasileiros conseguem apenas localizar informações em um texto e 23% conseguem ler um texto e sintetizá-lo de forma satisfatória e até mesmo reconhecer figuras de linguagem, como analogias, ironias, sarcasmos, etc. Por fim, apenas 8% têm capacidade plena de leitura e interpretação de texto, que significa, por exemplo, conseguir identificar a opinião do autor de um texto.
Resumindo toda essa salada de informações, cerca de 70% da população brasileira não conseguem ler de forma minimamente aceitável.
Levando em consideração esses dados, chegamos a outro dado relevante: Menos de 4% dos brasileiros no ensino médio possuem nível adequado de conhecimentos em português e matemática. Ou seja, a grandessíssima maioria dos futuros trabalhadores brasileiros, especificamente 96%, não possuem capacidades básicas para enfrentar os desafios de um dia a dia de trabalho.
Mas, pasme, isso não é novidade! Pesquisas apontam que a produtividade do brasileiro é a mesma há 30 anos. Você consegue perceber a gravidade disso? Pense na quantidade de inovações que ocorreram nos últimos 30 anos. Popularização do computador, internet, smartphones, etc. O brasileiro médio ainda vive no final dos anos 80.
Obviamente, isso se reflete na capacidade de produção do brasileiro. Pesquisas indicam que um brasileiro leva, em média, uma hora para produzir o mesmo que um americano produz em míseros quinze minutos. Talvez seja por isso que, hoje, em julho de 2020, nossa moeda vale cerca de 20% da moeda americana.
E qual a conclusão que podemos tirar de todos esses números? Devido a péssima qualidade da educação brasileira, a grande maioria é incapaz de produzir em qualquer nível minimamente competitivo.
As consequências disso para nós, como nação, são péssimas. A criminalidade tende a subir. A moeda tende a desvalorizar. A economia tende a estagnar e, por consequência direta, pobreza tende a aumentar.
Mas você não disse que vivemos em uma boa época?
Sim, disse, e vou tentar utilizar os meus poucos conhecimentos filosóficos para defender o meu ponto.
O Estoicismo, corrente filosófica que prega que a “virtude” é considerada suficiente para atingir a felicidade, diz, em um de seus princípios, que devemos nos concentrar no que podemos controlar, e aceitar o que não podemos controlar. Acredito que este foi um dos principais ensinamentos que mudaram a minha forma de enxergar o mundo.
Infelizmente, temos muito pouca capacidade de mudar este cenário horrível que assola o Brasil. Sim, eu sei que te venderam a ideia de que vivemos em uma democracia e que temos o poder de melhorarmos nosso país através do voto. Eu te entendo, eu também acreditei nesse mito durante muito tempo. Sinto lhe informar, mas isso é lorota. O seu voto, principalmente no Brasil, tem praticamente zero valor.
Se fossemos olhar somente pela ótica estóica, nos resta apenas aceitar esta realidade que nos foi imposta. Mas, calma! Existe uma outra escola filosófica que nos permite ir além.
O pragmatismo também é uma escola filosófica. Uma pessoa pragmática é, segundo o Wikipedia, uma pessoa que tem o hábito mental de reduzir o sentido dos fenômenos à avaliação de seus aspectos úteis, necessários, limitando a especulação aos efeitos práticos, de valor utilitário, do pensamento. Traduzindo: como podemos extrair utilidade deste cenário catastrófico?
Em um cenário como este, o nível de competição é baixíssimo. No Brasil, estar na média é estar nivelado MUITO por baixo. Se usarmos como base as estatísticas sobre proficiência em português que apresentei no começo do texto, se você souber ler e entender o que leu, você já está na frente de 70% das pessoas. O Brasil é uma terra onde você só precisa fazer o básico de forma bem feita para prosperar.
Se olharmos a renda mensal das famílias brasileiras, apenas 16% das famílias ganham mais de R$ 5 mil reais por mês. Fazendo o mínimo de forma bem feita, você já consegue atingir este patamar (e olha que eu nem falei de geração de valor aqui).
Como tirar proveito?
Se você acompanha meu blog, ou os conteúdos que posto no meu canal do Youtube, muito provavelmente você está envolvido com tecnologia, ou tem muito interesse pela área.
Tecnologia é algo que já é realidade do ser humano. Lá nos conteúdos de venda da Python Pro a gente sempre divulga diversas estatísticas que evidenciam isso. Para você ter uma ideia, somente este mês, eu tive que negar três novos clientes na Codevance, pois estamos completamente abarrotados de trabalho e está cada vez mais difícil encontrar mão de obra qualificada para nos ajudar.
Ou seja, a área de tecnologia, por si só, já é um oasis de oportunidades. Agora, some isso a incapacidade técnica do brasileiro médio e você tem a combinação perfeita para prosperar.
É por isso que eu recomendo muito que você participe da Semana do Programador Profissional. Se você já conhece Python, participe, pois sempre temos algo de útil a extrair. Se você ainda não conhece, essa é a sua chance de finalmente poder usufruir deste mercado.